Quem já assistiu o filme "Procurando Nemo" se lembra "da peixinha" Dolly com certeza. Além de extremamente esquecida e ilária ela tinha uma frase ótima pra jornada do peixinho Nemo, "continue a nadar" ela dizia. Que coisa idiota de se lembrar, mas eu ando meio sensível ultimamente. Como se de uma maneira que eu não entendo eu precisasse de uma espécie de Dolly pra eu ver que não sou perfeita, mas que tenho que continuar a jornada.
É tão estranho, como conflitos cotidianos mudam, como concepções que você nunca parou pra analisar sobre si mesmo derrepente mudam o que você achava de você mesmo. E aquilo que NUNCA seria uma caracteristica ruim em você surge do nada e é como se estivesse enraizado.
Eu faço 30 anos daqui a quatro anos. E eu mal sei quem sou eu muitas vezes. Será que a vida vai ser sempre assim? Cheia de dúvidas? Com um monte de descobertas de que talvez você não tenha vivido tudo o que deveria? Será que a minha esperança está se limitando ao que eu posso viver apenas debaixo do sol? Muitas vezes sim.
Nem sei se hoje eu deveria estar desabafando essa enxurrada de dúvidas. O que acontece é que como eu identifiquei na minha primeira aula de natação eu preciso aprender a respirar debaixo da água das crises, das dúvidas, o máximo possível, com o AR que eu pego dos momentos com Deus, com amigos, com a família, as vezes, muitas vezes eu acho que eu ainda não peguei ar suficiente, mas as vezes também me surpreendo com o quanto eu consigo aguentar ficar debaixo "d'água".
Não se deveria ter escrito esse texto, mas quer saber mesmo? Cada dia que passa eu estou menos interessada na opinião alheia sobre as minhas atitudes, porque infelizmente a maioria delas vem de pessoas que eu não sei se posso chamar de amigos.
Alguém tem algo a dizer? Porque infelizmente hoje eu não tenho muito a acrescentar.
Boa Noite!!!
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