1 - A disposição para ser corrigido
"Então disse o Senhor a Josué: Levanta-te; por que estás prostrado assim sobre teu rosto?" Josué 7.10
Este é um ponto delicado. Não existe nada que perscrute tanto o coração como a oração. Quando oramos, comparecemos na santa presença de Deus, e é feita como que uma radiografia até o mais íntimo do nosso ser. Tudo é manifesto, e se existe um pecado atrapalhando a comunicação com o Senhor, Deus não aceita dizermos simplesmente: "Senhor, caso haja algo errado em minha vida..." Essa é uma desculpa barata. Se existe algo, o Senhor coloca o Seu dedo ali e nos mostra qual o motivo que nos impede de chegar à Sua presença. Vemos isso no caso de Josué: "Então Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até a tarde..." Devemos estar dispostos a sermos corrigidos! "Então disse o Senhor a Josué: Levanta-te; por que estás prostrado assim sobre o teu rosto?" Se desistirmos do falatório vazio e vão que muitas vezes é a nossa oração, se deixarmos de lado o formalismo religioso que muitas vezes caracteriza as orações dos cristãos, e chegarmos à presença do Senhor, também haverá em nós a disposição de sermos corrigidos. Não terá sentido participar de reuniões de oração se não existir essa disposição de aceitar a correção do Senhor. Oração verdadeira é disposição para ser corrigido.
2 - A disposição para perdoar
"E, quando estiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas." Marcos 11.25
Um sinal característico dos cristãos dos tempos finais é a sua falta de disposição para perdoar. Se não perdoamos de todo o coração as pessoas que têm algo contra nós, o Senhor fechará o céu para nós. Devemos estar conscientes de que a medida com que medimos os outros também é usada em relação a nós: "...perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores." Não faz sentido orar por avivamento se não estamos dispostos a chegar ao âmago da questão. Somente quando chegamos à presença do Senhor vivo, Ele se revelará a nós, derramará Seu Espírito e dará avivamento. Devemos nos expor completamente à santidade do Senhor, caso contrário nos tornaremos mornos, e nossas reuniões de oração se transformarão em apenas um "clube de oração". Nosso Senhor procura hoje em dia pessoas que – como os discípulos – estejam cheias do Espírito Santo, limpas e sinceras, firmes na fé e reconciliadas umas com as outras. Então oraremos, e o Senhor responderá, como está escrito em Isaías 58.9: "...então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui." Eis o caminho para o avivamento. Estamos dispostos a segui-lo?
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